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29.11.11

Estudo 1: OS DOIS CAMINHOS.

Salmo 1.


1.1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

1.2 Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.

1.3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.

1.4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

1.5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

1.6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.



           O Salmo primeiro é um resumo e ao mesmo tempo um prólogo do saltério, que é o livro de Salmos. Por que ele resume tudo o que vai ser tratado no saltério. Ele é uma abertura, ele vai mostrar que há dois caminhos por onde a pessoa deve andar.
O que o salmo 1 quer mostrar é que tem dois tipos de pessoas no mundo. Há dois estilos de vida.
       Um leva a realização, a felicidade, outro leva a frustração a decepção. Noutras palavras, a Bíblia ensina o bom caminho e mostra o mau, não para segui-lo, mas para mostrar como termina, então vamos ver os dois caminhos, e espero que todos nós optemos por andar pelo bom caminho.
O primeiro é o caminho que conduz a frustração e a decepção.

1.  O CAMINHO DO ÍMPIO.
Três verbos, três adjetivos e três substantivos, mostram de forma vívida o caminho da frustração, andar, deter e assentar. O salmista mostra com isto que o caminho do ímpio é um caminho que vai crescendo, aumentando cada vez mais. Ele cresce na maldade e no pecado.
Os três verbos mostram uma ação progressiva. Andar, Deter e Assentar.
O varão que não anda que não se detém e que não se assenta.
        Primeiro ele passa por ali, ele é só um transeunte, está de passagem. Então ele ouve bobagem, ele ouve o que não presta depois ele se detém, ele para e fica considerando, e depois ele não é mais um transeunte ou alguém que se detém a olhar, num terceiro momento ele se assenta, já é um participante.
Os três adjetivos mostram um estágio moral progressivo.
Ímpio, pecador e escarnecedor.
Ímpio não é o cruel que come velhinhos no café da manhã.  O sentido aqui é de alguém sem religião, sem temor de Deus, é a pessoa indiferente as realidades espirituais, é aquela pessoa que não liga pra nada, ela não está nem aí. Não tem nenhuma preocupação espiritual. Ímpio, portanto, significa, sem espiritualidade.
Pecador. O sentido do texto é de alguém que ama o pecado.
Escarnecedor é o insolente o arrogante.
   É um estagio moral progressivo, primeiro a pessoa não tem nenhuma preocupação espiritual. É a pessoa que faz pouco caso, ou nenhum, das coisas espirituais.
  Depois a pessoa ama aquilo. Ela agora não é mais indiferente, ela gosta do erro, e depois ela se torna arrogante.
O envolvimento também é progressivo.
Conselho, caminho e roda.
     Primeiro ela ouve o conselho, depois ela vai para aquele caminho e depois ela se assenta na roda. É a figura de um circulo. A ideia é de ajuntamento.
É interessante, primeiro a pessoa só ouve um conselho, depois entra no caminho e depois está ali sentada.

QUAL É A LIÇÃO?
A lição aqui é que ninguém se envolve com o mal impunemente. Ninguém começou cheirando cocaína, ou fumando maconha.
      Tudo começou com um cigarrinho uma “baladinha”. Dificilmente alguém começa uma vida pregressa roubando um banco. Na maioria das vezes, tudo começou com pequenos furtos. Geralmente nós vamos abrindo as brechas, e vamos deixando-nos dominar por aquilo. Um abismo sempre chama outro abismo.
QUAL É A CONSEGUENCIA?
INSTABILIDADE (V.4 e 5)

Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

   Ele, o ímpio, é como a moinha que o vento espalha. Ganhei de presente de um grande amigo, Pastor José Santana, (ele foi passear em Israel) uma amostra da “moinha que o vento espalha”. É um arbusto sequíssimo, pesa menos que o vento. Assim é o ímpio, não tem estabilidade, o vento leva, ele passa, ele não tem estabilidade nenhuma aqui na terra.
   E também não tem nada no futuro, na eternidade. “Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos”.

   O caminho do ímpio: Instabilidade, juízo e afastamento de Deus na eternidade por que não obedece, não ouve a Palavra de Deus.
2.    O CAMINHO DO JUSTO.
     O salmista mostrou o caminho do ímpio, tem três características: Ação crescente na maldade, consequentemente sua moralidade também vai de forma progressiva piorando e, o envolvimento dele com o mal é cada vez maiores.
O caminho que conduz a realização, a felicidade, ele mostra em cinco aspectos.
O caminho do justo é mais amplo.
A.  “Tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”.

Lei, hebraico TORÁ, significa instrução. O prazer do justo consiste em ser instruído por Deus. Onde é que o ímpio tem prazer? Ele tem prazer em deter-se na roda dos escarnecedores, ele sente prazer em ouvir o que não presta.
  
O justo tem o seu prazer na lei do senhor. O que é que rege nossas vidas?
É de admirar, a quantidade de crentes hoje, que deixam de congregar, de irem aos cultos, a EBD aprender a Palavra de Deus, para ficarem em frente a uma televisão (meu pastor João Fernandes dizia, “tira visão”), colocando diante de seus olhos todo tipo de coisas, que na sua maioria não agrada a Deus. Não é de se admirar que na hora da provação fiquem sem direção. Somos dirigidos por Deus ou pelas palavras dos animadores de auditório, dos horóscopos etc.? Alguém dirá: “eu não tenho tempo”, tempo é questão de prioridade, nós encontramos tempo para aquilo que consideramos importante!


B.  “... Será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas...”.

   Na época da seca, onde morre praticamente tudo, o justo tem provisão.
Em Jeremias 17: 5-8, texto que é paralelo ao salmo em estudo diz assim:
 “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR”!
“ Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável”.
  “Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR”.
  “Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”.

   Atentemos especialmente ao versículo 6, onde diz que o ímpio habita no deserto. O ímpio mora no deserto, junto a águas salgadas, o justo, junto a ribeiros de águas.
Onde é que moramos, no deserto ou junto a ribeiros de águas?
Outra pergunta, em que fontes temos nos abeberado?
C.  ... Dá o seu fruto na estação própria...

O justo, ao contrário do ímpio, tem estabilidade, ele é sempre do mesmo jeito.

Isto é uma advertência para nós!

Quantos de nós, começamos nossa vida cristã com tanto fervor! O tempo vai passando e vamos perdendo o entusiasmo.
 No inicio, deixaríamos tudo, e iríamos evangelizar a África, hoje, muitos de nós não evangelizamos sequer o filho, o cônjuge o parente próximo.
 O justo não é conduzido por emoções, não é uma “Maria vai com as outras”, como há crentes inconstantes nas igrejas hoje! O justo tem estabilidade!  Ele é sempre do mesmo jeito.       O justo é dirigido pela Palavra de Deus, repito, ele não é conduzido por emoções.

D.  ... As suas folhas não caem...
Ele não enfraquece nunca, está sempre viçoso! Venha a seca que vier, ele está sempre vigoroso!




A razão disto!

 Isaías 40:29-31.”

   Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;
 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.


E.  ... e tudo quanto fizer prosperará...

Quinto e último aspecto: o caminho do justo é um caminho de prosperidade.
Às vezes passa por revezes, mas prospera.
Acontece que o nosso conceito de prosperidade, muitas vezes não é bíblico. Nosso conceito é que ser próspero é não ter problemas.
 No episódio em que o patriarca José (Gn 39), é preso injustamente, nos versículos de 21 a 23 temos isto: O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali.   E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava.

José estava prosperando emocionalmente e espiritualmente, estava aprendendo, amadurecendo!

O problema também consiste nisto: pensamos em prosperidade só em termos de dinheiro.

Prosperidade significa, que qualquer que sejam as circunstâncias a boa mão do Senhor está nos conduzindo.

CONCLUSÃO:

O caminho que conduz a felicidade é o caminho da obediência a Palavra do Senhor e na sua lei “murmura” (medita) de dia e de noite. Obedecendo, o homem se realiza. O caminho dos ímpios conduz a ruína, é um beco sem saída.
A bíblia mostra dois caminhos, o da realização, da bem aventurança e o caminho da frustração da decepção. O desafio para nós é escolhermos o caminho certo e andarmos por ele.
Quem anda pelo caminho correto nunca se arrepende, terá futuro e será eternamente feliz.



 Por: Presbítero José Luiz dos Santos.
















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